19 de fevereiro de 2009

Prazer, sou Daniele Veiga!



Comecei cedo no teatro, com 16 anos. Com a ajuda do Natan Torres formei um grupo na escola onde estudava e lá ficamos por três anos.


Fui pro cursinho da Poli, onde estudava dentro da USP e me chamavam de "Cinê", porque todos sabiam que ia prestar vestibular pro curso de Cinema. (Futuramente comecei mesmo o curso de cinema e o abandonei!)


Um dia me convidam pra ver uma peça no TUSP. Era Albúm de Família, do Nelson.


Era 1999. Um sábado. E saí de lá com duas certezas que até hoje não se modificaram - só se intensificaram em minha vida: amava Nelson e amava o teatro.


De lá pra cá não parei mais. Um ou outro grupo ali, workshops, uma breve passagem pelo Macunaíma, até chegar ao Catarse, onde conheci as melhores pessoas com quem se pode trabalhar: argutas, dedicadas, inteligentes e, sobretudo, talentosas!


Escrevo desde os 12 anos e adaptei algumas coisas e escrevi outras, mas Da Mais Bela Que Tive! foi a primeira peça que senti que valeria a pena tirar do papel, fosse pelo seu caráter histórico, pelo caráter polêmico - a homossexualidade - fosse pelo desejo de externar o que penso sobre a liberdade.

Essa peça será encenada num futuro breve, assim que os Dithyrambos se apresentarem ao seu público, e ganharem seu espaço merecido.
Merda pra todos nós...

A Maquiagem

A maquiagem é uma arte.


Mais do que causar um efeito estético ou dramático, pretendemos expôr parte da essência dos personagens com ela.


Há muito tempo perdeu-se a idéia de que a maquiagem em cena serve tão somente para enfeitar, ou antes, para reforçar os traços humanos, ampliando as emoções passadas por eles.

Com ela, pretendemos estender as emoções, não ampliá-las, pretendemos expôr abertamente o coração e a ânima dos personagens.