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6 de setembro de 2009
19 de fevereiro de 2009
Prazer, sou Daniele Veiga!
Comecei cedo no teatro, com 16 anos. Com a ajuda do Natan Torres formei um grupo na escola onde estudava e lá ficamos por três anos.
Fui pro cursinho da Poli, onde estudava dentro da USP e me chamavam de "Cinê", porque todos sabiam que ia prestar vestibular pro curso de Cinema. (Futuramente comecei mesmo o curso de cinema e o abandonei!)
Um dia me convidam pra ver uma peça no TUSP. Era Albúm de Família, do Nelson.
Era 1999. Um sábado. E saí de lá com duas certezas que até hoje não se modificaram - só se intensificaram em minha vida: amava Nelson e amava o teatro.
De lá pra cá não parei mais. Um ou outro grupo ali, workshops, uma breve passagem pelo Macunaíma, até chegar ao Catarse, onde conheci as melhores pessoas com quem se pode trabalhar: argutas, dedicadas, inteligentes e, sobretudo, talentosas!
Escrevo desde os 12 anos e adaptei algumas coisas e escrevi outras, mas Da Mais Bela Que Tive! foi a primeira peça que senti que valeria a pena tirar do papel, fosse pelo seu caráter histórico, pelo caráter polêmico - a homossexualidade - fosse pelo desejo de externar o que penso sobre a liberdade.
Essa peça será encenada num futuro breve, assim que os Dithyrambos se apresentarem ao seu público, e ganharem seu espaço merecido.
Essa peça será encenada num futuro breve, assim que os Dithyrambos se apresentarem ao seu público, e ganharem seu espaço merecido.
Merda pra todos nós...
A Maquiagem
A maquiagem é uma arte.
Mais do que causar um efeito estético ou dramático, pretendemos expôr parte da essência dos personagens com ela.
Há muito tempo perdeu-se a idéia de que a maquiagem em cena serve tão somente para enfeitar, ou antes, para reforçar os traços humanos, ampliando as emoções passadas por eles.
Com ela, pretendemos estender as emoções, não ampliá-las, pretendemos expôr abertamente o coração e a ânima dos personagens.
Mais do que causar um efeito estético ou dramático, pretendemos expôr parte da essência dos personagens com ela.
Há muito tempo perdeu-se a idéia de que a maquiagem em cena serve tão somente para enfeitar, ou antes, para reforçar os traços humanos, ampliando as emoções passadas por eles.
Com ela, pretendemos estender as emoções, não ampliá-las, pretendemos expôr abertamente o coração e a ânima dos personagens.
29 de janeiro de 2009
O corpo em cena
Trabalhar em teatro é extremamente gratificante e delicioso, mas requer um trabalho de concentração e disciplina muito rigoroso.
Tratar das questões que assolaram a humanidade em tantos momentos da nossa existência de maneira séria e respeitosa é uma preocupação do grupo.
Nossos trabalhos, entre outras coisas, tratam das agressões ao homem e é absolutamente necessário aos atores entender como é esse tipo de tortura e como ela se reflete na cabeça e no corpo de um torturado.
Nosso profundo respeito a todas - absolutamente todas! - as pessoas que, de alguma forma foram repreendidas com qualquer tipo de violência, de forma que seus torturadores tentassem quebrantar seus espíritos de luta!
E nosso obrigado especial àqueles que não se deixaram abater!
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